Quando falamos em Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP) trazemos à tona uma ferramenta com potencial para contornar grande parte dos gargalos operacionais e produtivos de uma indústria.
Essa ferramenta gerencial tem ganho importância cada dia mais, principalmente em decorrência da evolução tecnológica. Com isso acaba se tornando indispensável para o planejamento do fluxo produtivo industrial.
Portanto, decidimos elaborar este conteúdo onde falaremos sobre o que é MRP, seus principais benefícios e como é o funcionamento na prática. Veja em detalhes como esse recurso transforma seus processos. Vamos conferir?
O MRP (Material Requirement Planning) é um sistema que realiza toda a gestão que envolve os recursos e materiais exigidos em um processo de fabricação.
Esse software tem como eixo central o gerenciamento preciso das etapas - ainda elaboradas no planejamento de um produto, que vão desde os prazos, insumos necessários e a quantia por período de produção.
Ao realizar uma análise concisa do estoque e considerar a quantidade para a produção em determinado período, o software aponta o momento certo para adquirir mais insumos e, sobretudo, a quantidade para cada planejamento de produção.
A tecnologia presente no MRP potencializa uma atuação enxuta, sem deixar faltar suprimento ou exceder em quantidade no estoque.
Portanto, sua presença na cadeia de produção é de extrema importância, pois se torna uma maneira de racionalizar o processo industrial de manufatura.
É comum ter dúvidas nesse momento, mas estamos aqui justamente para ajudar. O MRP favorece o planejamento de materiais ao focar em 4 pilares da produção: demanda, pauta com os materiais necessários e saldo atual do estoque.
Estrutura de Produtos
Visando oferecer aos gestores um documento (ficha técnica) completo, o MRP usa a Estrutura de Produtos, também conhecida como Bill of Materials (BOM). Se trata de uma lista de materiais e insumos que compõem uma ordem de produção.
Dessa maneira, o sistema faz uma verificação, onde determina se há estoque e quais materiais ainda precisam ser comprados. A ideia aqui é fomentar um “ajuste fino” sobre o processo de produção, assegurando aos gestores que não faltará ou sobrará materiais.
Demanda de produção
Nessa etapa é considerada a quantidade de produtos comercializados e as expectativas de vendas futuras predefinidas no planejamento inicial.
Pauta com os materiais necessários
Nesse momento é criada uma lista, discriminando os componentes exigidos para que a produção possa finalizar os pedidos com eficiência e mínima margem de erros.
Saldo atual do estoque
Por fim, o MRP avalia o montante do produto em estoque e o insumo restante da produção.
A partir desses 3 fatores, ele desempenha um cálculo com extrema precisão para viabilizar novas ordens de produção. Além disso, indica também como devem ser as próximas compras de matéria-prima, considerando os níveis atuais de estoque.
O MRP, que é o sistema mais difundido no mercado, efetua o cálculo sobre o que deve ser produzido a partir do Planejamento de Produção. Porém, em alguns casos o sistema não aponta a capacidade da indústria de concluir a produção.
Por outro lado, há também o conceito de MRP II. Trata-se de uma solução mais robusta, composta por diferentes módulos e que integra os distintos setores de uma indústria.
Geralmente, é um software indicado para indústrias com demandas complexas e grandes cadeias de produção, que dependem de um maior número de variáveis conhecidas, a fim de otimizar ainda mais os processos.
O Methos C1, por exemplo, utiliza os mais conceituados padrões de MRP, a fim de garantir a geração do planejamento de produção. Diante disso, o sistema considera:
Por último, são criadas as Ordens de Produção Planejadas dos Produtos Acabados e Semiacabados, tanto para os processos internos quanto terceirizados, promovendo a definição sobre o que produzir, em que quantidade e quando iniciar.
Através da integração e centralização dos processos, setores e informações, o sistema oferece sempre informações sólidas e em tempo real.
Isso garante a veracidade dos apontamentos viabilizados pela solução. Diante disso, há significativa diminuição das falhas e erros de cálculos, o que fomenta uma produção mais condizente com o planejamento.
A fluidez na comunicação entre os setores garante maior simetria nos resultados. Por sua vez, a troca de experiências melhora a assertividade na tomada de decisão, reduz o retrabalho e eleva a competitividade da indústria.
O desequilíbrio no estoque é um dos grandes vilões do processo industrial. Contudo, o ERP para indústrias (MRP) é capaz de contornar gargalos na aquisição de novos insumos, já que o planejamento das necessidades de materiais evita gastos indevidos.
Como sabemos, enxugar custos abre as portas para novos investimentos e, no contexto industrial, novos investimentos podem representar a atualização do maquinário, novas aquisições ou estratégias mais ousadas para ampliar a margem de lucro.
Se a sua indústria ainda não conta com um MRP, certamente passou da hora de trazer a tecnologia a bordo. Confira as funcionalidades da Solução Methos. Temos certeza de que encontrará aplicações úteis e inovadoras para sua organização!