Nos últimos anos, muitos termos surgiram e vem deixando algumas cabeças confusas: “internet das coisas”, “nuvem”, “big data”. É uma infinidade de nomes que podem parecer estranhos para quem não acompanha o mundo da tecnologia. Se esse for o seu caso, só tenho um conselho: É melhor absorver essa enxurrada de inovação! Elas vêm sendo cada vez mais necessárias para o crescimento das organizações, e hoje já são tratadas como um requisito comum, principalmente devido a geração Y ser nativa desse meio e estar concorrendo a vagas importantes no mercado de trabalho.
Sem mais demora, hoje quero falar exclusivamente de um desses termos: A Nuvem. Pois é, incrível como um simples nome que participa de nosso dia-a-dia possa ser modificado e trazer tantas novidades assim. Você deve lembrar dos CPD’s não é? As famosas salas fechadas cheias de servidores onde somente o “cara da informática” possuía acesso. A nuvem nada mais é do que essa sala alocada em outro lugar e conectada via internet, fornecida por uma empresa especialista nesse assunto e livre de manutenções e perigos externos, como os roubos e incêndios, pois essas preocupações são de responsabilidade da fornecedora.
No Brasil essa modalidade não era muito difundida devido ao alto custo de boas conexões de dados, porém, com o aumento de concorrentes nesse meio, e consequentemente a baixa nos preços de ótimos planos de internet, foi possível que as empresas pudessem ver com outros olhos essa tecnologia. Agora surge uma outra preocupação na cabeça do empresário: A segurança. Muitos se perguntam se é possível confiar da proteção de informações vitais, como os cadastros de clientes, fórmulas de produtos e dados de faturamento. Uma analogia interessante sobre isso é a comparação da nuvem com os bancos. Isso mesmo, os bancos onde colocamos dinheiro e fazemos investimentos. No passado, nossos pais ou avós guardavam suas economias em casa, e ficavam reféns de ter de ir até lá para “sacar”, reféns de roubos, incêndios e desvalorização:
Agora você percebeu o quanto pode ser interessante possuir seus servidores ou sistemas alocados na nuvem? E não pense que isso gera um custo muito grande, pois hoje em dia um servidor local custa caro. Se você diluir o seu custo inicial, mais o custo de manutenções, energia elétrica, seguro, espaço e outros por 12 a 24 meses, que é o tempo médio em que surgem novas tecnologias e forçam você a reinvestir, acaba sendo mais em conta alugar um espaço onde se possua sempre poder de processamento excelente e sem dor de cabeça para mantê-lo operante.
A previsão de investimentos em T.I no Brasil para 2015 é de US$ 125 milhões, tendo um crescimento de 21% em relação ao ano anterior somente em tecnologia na nuvem. Meu segundo conselho para você só pode ser esse: Se ainda não utiliza essa tecnologia, é melhor correr, pois seu concorrente pode estar utilizando e diminuindo o custo do produto perante o seu! Você não vai deixar que a velocidade das mudanças o deixem para trás, não é?
Diego Bianchetti
Consultor ERP