Você sabe como montar um fluxo de caixa inteligente e proativo para ajudar na organização da empresa? As empresas comumente já trabalham com fluxo de caixa. Se não é feito no sistema, pode ser feito em planilha Excel ou qualquer outra ferramenta, de maneira mais informal.
De alguma forma, é necessário ter uma previsibilidade de gastos e de receitas para que a empresa consiga saber se daqui a alguns dias haverá dinheiro em caixa para fazer uma compra ou um determinado pagamento ou retirada. Um fluxo de caixa é algo que, mesmo que não exista de forma formal, está presente no negócio.
Quem já possui fluxo de caixa organizado pode ampliar o uso da ferramenta pensando em algumas estratégias. Um dos problemas mais comuns acontece quando a empresa roda o fluxo de caixa e, depois, percebe que está precisando pagar muitas contas à vista por causa da crise de matéria-prima. E então o sistema não enxerga a ordem de compra para projetá-la.
Por isso, é importante que o sistema permita projetar as ordens de compra, mesmo que o material não tenha chegado e a empresa não tenha recebido a nota fiscal. O sistema já deve visualizar a ordem de compra e projetar a data prevista de chegada.
É fundamental poder visualizar as ordens de compra e também os pedidos de venda, para que seja possível projetar situações de vendas à vista, vendas com prazos pequenos e mais. Se isso só acontece após o faturamento, a empresa acaba com um número muito fora da realidade.
Além disso, também é importante organizar, seja por fluxo de caixa ou controle orçamentário, as principais despesas para projetá-las, por grupos de despesa ou grupos de gastos, de preferência para alguns meses para frente. Dessa forma, a empresa tem um horizonte de tempo muito maior e, quando o fluxo de caixa é rodado, o negócio consegue prever quando será necessário um investimento maior para a compra de um equipamento ou uma reforma, por exemplo.
Para isso, é fundamental que as despesas previstas, que também são lançadas em forma de contrato, sejam provisionadas no sistema, para controlar conforme elas vão entrando mês a mês. O fluxo de caixa também deve enxergar operações financeiras que a empresa pode fazer posteriormente, como antecipação de títulos. Algumas empresas fazem o processo manual, mas isso acaba ficando trabalhoso, além de haver mais chance de erro.
É fundamental também ter um calendário organizado, para que a empresa consiga vislumbrar exatamente suas datas importantes. Se há operações, por exemplo, com cobranças em que o banco segura o dinheiro por um dia e paga no dia seguinte, o sistema deve prever esse “dia + 1” nas receitas.
No caso dos impostos, há as antecipações e o sistema deve controlar isso. Ou seja, a empresa deve poder rodar o fluxo de caixa e confiar naquela ferramenta. Pode haver margem de erro, como quando clientes não pagam, mas é possível parametrizar o sistema com essa margem.
As variáveis podem ser parametrizadas em um fluxo de caixa inteligente, para que a empresa possa vislumbrar da forma mais correta possível como estará o saldo em conta corrente, seja em conta corrente geral ou conta corrente por banco. Todos esses fatores são traduzidos em filtros e ferramentas que o sistema deve ajudar a empresa a fazer da forma mais efetiva possível.